A construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte foi idealizada ainda na Ditadura Militar durante a década de 70. É uma central hidrelétrica construída no Rio Xingu, localizado no Pará. A usina foi duramente criticada por ambientalistas e indígenas desde o começo. Em 1994 o projeto reapareceu com nova proposta e sofreu alterações para se encaixar nas solicitações dos ambientalistas e indígenas.
A licença prévia do Ibama foi concedida em 2010 impondo alterações que deveriam ser realizadas no projeto. Em abril do mesmo ano ocorreu o leilão para saber qual empresa seria responsável pela construção da usina e o vencedor foi o consórcio Norte Energia.
Deve ser a terceira maior do mundo em capacidade instalada perdendo apenas para as usinas de Três Gargantas e a Usina de Itaipu. A previsão de funcionamento é 2015 com obras finalizadas apenas em 2019.
Alguns críticos afirmam que a produção de energia da usina não será eficiente porque a vazão do Rio Xingu altera durante o ano.
A construção da usina poderá gerar as seguintes consequências:
- Inundação de igarapés;
- Redução da vazão de água e impedimento de transporte fluvial para o Rio Bacajá;
- Remoção de famílias;
- Mudança no curso do rio.
Já o Ibama afirma que a fauna e a flora serão preservadas e as tribos indígenas serão preservadas.