Governo Itamar Franco
O político Itamar Franco assumiu a presidência do Brasil interinamente depois que Fernando Collor sofreu o Impeachment e logo depois ficou definitivamente no poder por um período de dois anos. O país passava por um período ruim e problemas com a inflação e o desemprego. Além disso, os políticos passavam por um período de descrédito com os brasileiros.
O presidente procurou administrar um governo transparência. Em 1993 ocorreu um plebiscito, que estava previsto na Constituição, em que os brasileiros decidiriam o regime político e a forma de governo do país.
Durante seu governo foi criado o Plano Real através do Ministério da Fazenda, cargo ocupado por Fernando Henrique Cardoso na época. O plano real efetivamente derrubou a inflação e aumentou o poder aquisitivo do brasileiro. Itamar apoiou a candidatura de FHC que seria seu sucessor na presidência.
Governo Fernando Henrique
Fernando Henrique Cardoso foi o presidente do Brasil entre 1995 e 2002 em dois mandatos consecutivos. Em 1978 FHC foi suplente do senador Franco Montoro e em 1986 foi eleito senador pelo estado de São Paulo. Ele ajudou a fundar o PSDB e durante a presidência de Itamar Franco assumiu o Ministério das Relações Exteriores e logo depois o Ministério da Fazenda.
Para controlar a inflação que assolava o país foi criado o Plano Real que passou a vigorar em 1994. Em 1993 ele lançou sua candidatura a presidência e concorreu contra Lula, que na época era o favorito. Fernando Henrique Cardoso foi eleito e teria que lutar para combater a alta inflação no país.
Primeiro Mandato (1995-1998)
Nos quatro primeiros anos o presidente privatizou diversas empresas estatais recebendo críticas de uma boa parte da população. Entre as empresas privatizadas estavam a Companhia Vale do Rio Doce, Telebrás, Banespa e a Eletropaulo. Aumentou o investimento estrangeiro no país com diversas empresas abrindo fábricas no Brasil. Foi aprovada em 1997 uma emenda constitucional que permitia a reeleição para cargos no executivo beneficiando o próprio presidente que poderia se reeleger. Graças ao controle feito à inflação e o Plano Real, FHC conseguiu a segunda vitória nas urnas e foi reeleito.
Segundo Mandato (1999-2002)
Esse segundo período foi mais turbulento, com recessão econômica e grande índice de desemprego. Em 1999 o país foi abatido por uma crise internacional e recorreu ao FMI (Fundo Monetário Internacional, ocasionando a desvalorização da moeda brasileira.
Ocorreram também mudanças na educação do país com a aprovação das Leis de Diretrizes e Bases para a Educação e a criação dos Parâmetros Curriculares para o Ensino Básico.
O presidente sofreu mais com a oposição, principalmente do Partido dos Trabalhadores. No ano de 2001 dois graves problemas abalaram o governo FHC: senadores da base aliada foram denunciados e renunciaram seus mandatos. Além disso, o país passou por uma grave crise energética e todos os setores da população tiveram que reduzir o consumo de energia elétrica.
Essas crises desgastaram a imagem do presidente que pouco pode fazer para eleger José Serra contra Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.