As Reformas Joaninas contribuíram, sobretudo na região sudeste do Brasil, para a interação dos elementos reinóis com os colonos do centro-sul.
Reformas Joaninas
O impulso inicial na industrialização brasileira ocorreu com a chegada da família real, que promoveu a revogação do alvará proibindo as manufaturas no Brasil. Dessa forma, as reformas joaninas ficam concentradas no sudeste no Brasil, que é zona mineradora e sede do vice-reinado desde 1763, quando é transferida da Bahia para o Rio de Janeiro.
A hora do tigre são as reformas de D. João VI na área de saneamento básico.
Alguns exemplos das Reformas:
- Criação do Jardim Botânico
- Construção da Faculdade de Medicina de Salvador
- Implantação do Banco do Brasil
- Imprensa Régia (baralho, panfletos, oposição a D. Pedro I, movimentos políticos)
- Criação da Escola Militar de 1811
- Área Cultural: Escola de Música, Biblioteca Real com todos os livros trazidos de Portugal, Teatro Real
- Incentivo às manufaturas: Metalúrgicas em Minas Gerais, Fábrica de Pólvora, Arsenal de Guerra da Marinha
- Estradas no Sudestepara escoar a produção
- Imigrantes suíços no sudestedo país
D. João VI ficou no equilíbrio entre Inglaterra e Alemanha. Negociava com os dois países, sem decidir vincular-se a nenhum. A Política Externa de D. João VI foi marcada pelo intervencionismo.
1809: Invasão e tomada de Caiena até o Concerto Europeu em 1817, no qual é devolvido à França
1811: Invasão da Banda Oriental (Uruguai), na tentativa de conter as vontades de Carlota Joaquina, que queria ser Rainha do Prata. A invasão tinha como objetivo romper o impulso republicano de Artigas. Porém o Lorde Strangford da Inglaterra, exige a retirada de tropas do Uruguai. Em 1814, após Napoleão ir para o Exílio de Elba, há diminuição da influência inglesa. E Portugal faz pressão para voltar a elevar o Brasil a Reino Unido em 1815.
1816: D. João VI retoma a intervenção na Bacia Platina, marcando a 2ª intervenção na Banda Oriental.
1821: Portugal incorpora a Província Cisplatina.
As principais capitais são: Madri, Inglaterra e França, pois Espanha está em meio as reformas Bourbônicas.
Missão Artística Francesa:
Alguns artistas neoclassicos, como Debret, por exemplo, vêm da França para o Brasil, retratar a cultura brasileira, por meio de índios e escravos nas suas obras. O Governo de Napoleão financiava suas obras para que pudessem ser conhecidos pela elite brasileira, que estava no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Neste contexto, D. João VI cria a Escola de Belas Artes, que começa a funcionar 10 anos depois, em 1826.